quarta-feira, 8 de março de 2017

ATIVIDADE AVALIATIVA I UNIDADE - 2ª SÉRIES

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O texto abaixo é uma síntese dos assuntos do módulo, p. 13 a 15,  trabalhados em sala de aula. Leia atentamente, comente e ganhe 0,5 ponto.


"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém [...]". (Carta do Apóstolo Paulo aos cristãos. Coríntios 6:12) Tudo posso, tudo quero, mas eu devo? Quero, mas não posso. Até posso, se burlar a regra; mas eu devo? Segundo o filósofo Mário Sérgio Cortella, ética é o conjunto de valores e princípios que [todos] usamos para definir as três grandes questões da vida, que são: QUERO, DEVO, POSSO. Tem coisas que eu quero, mas não posso. Tem coisas que eu posso, mas não devo. Tem coisas que eu devo, mas não quero. Cortella complementa "Quando temos paz de espírito? Temos paz de espítito quando aquilo que queremos é o que podemos e é o que devemos." (Cortella, 2009). Imagem Toscana, Itália. 



AS QUATRO ESCOLAS DO HELENISMO




Introdução
A morte de Alexandre III em 323 assinala, tradicionalmente, o fim da polis como modelo de unidade política e o começo da difusão da cultura grega no Oriente. Nem mesmo a meteórica expansão de Roma e a conquista das monarquias helenísticas foi capaz de afetar, posteriormente, a predominância cultural do helenismo em todo o Mediterrâneo Oriental.
Durante o conturbado Período Helenístico, o homem deixou de ser o componente mais importante de uma comunidade restrita para se tornar um simples cidadão de vastos impérios. A perda da importância política individual fez muitos se dedicarem cada vez mais à busca da felicidade pessoal através da religião, da magia ou da Filosofia.

As principais escolas filosóficas do Período Helenístico foram o cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo. Todas procuravam, basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.

Das antigas escolas filosóficas, a Academia envolveu-se durante algum tempo com o ceticismo, e depois voltou ao caminho original, traçado por Platão; o Liceu, fundado por Aristóteles, afastou-se cada vez mais da filosofia e da erudição e se devotou, principalmente, à literatura.

O Período helenístico caracterizou-se por um processo de interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados. Substituiu-se a vida pública pela vida privada como centro de reflexões filosóficas.

A reflexão política foi abandonada pela Filosofia.  Na filosofia Greco-romana, que corresponde à fase militar de Roma, não houve grandes novidades, pois o principais pensadores dedicaram-se basicamente à tarefa de assimilar e desenvolver as contribuições culturais herdadas da Grécia Clássica.

As principais correntes filosóficas desse período vão tratar da intimidade, e da vida interior do ser humano. Entre as principais tendências desse período destaca-se o epicurismo, o estoicismo, o pirronismo e o cinismo.

EPICURISMO: O PRAZER

O epicurismo, de Epicuro (324-271 a.C.) – propunha a ideia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aque­les que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa. Para Epicuro, o supremo pra­zer seria de natureza intelectual e obtido mediante o domínio das paixões. Os epicuristas procuravam a ataraxia, termo grego que usavam para designar o estado em que não havia dor, de quietude, serenidade, imperturbabilidade da alma. O epicurismo, posteriormente, serviu de base ao hedonismo, filosofia que tam­bém defende a busca do prazer, mas que não diferencia os tipos de prazeres, tal como faz Epicuro. Defendia que o prazer é o princípio e o fim de uma vida feliz.
Epicuro defendia dois grandes grupos de prazeres. O primeiro reúne os prazeres mais duradouros, que encantam o espírito, como a boa conversação, a contemplação das artes, a audição da música etc. O segundo inclui os prazeres mais imediatos, muitos dos quais são movidos pela explosão das paixões e que, ao final, podem resultar em dor e sofrimento.

Para desfrutar dos prazeres do intelecto é necessário dominar os prazeres exagerados da paixão.

ESTOICISMO: O DEVER

O estoicismo, de Zenão de Cício (334-262 a.C.) – os representantes des­ta escola, conhecidos como estoicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo. Seu ideal de vida, designado pelo termo gre­go apathéia (que costuma ser mal traduzido por "apatia"), era alcançar uma serenidade diante dos acontecimentos fundada na aceitação da "lei universal do cosmos", que rege toda a vida. Fundado pelas ideias de Zenão de Cício, Defendiam a noção de que toda a realidade existente é uma realidade racional.
O que chamamos de Deus, nada mais é do que a fonte dos princípios racionais que regem a realidade.

Zenão propõe o dever, vinculado à compreensão da ordem cósmica, como o melhor caminho para a felicidade.

CETICISMO: A SUSPENSÃO DO JUÍZO

O ceticismo (pirronismo), de Pirro de Élis (365-275 a.C.) - segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. O pirronismo defendia que se deve con­tentar com as aparências das coisas, des­frutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lan­çar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma de ceticismo, que professa a im­possibilidade do conhecimento, da obten­ção da verdade absoluta.
Fundado a partir das ideias de Pirro de Élis, foi uma corrente filosófica que defendia a ideia de que tudo é incerto, nenhum conhecimento é seguro, qualquer argumento pode ser contestado.

Desse modo, aceitando que das coisas só se podem conhecer as aparências e desfrutando o imediato captado pelos sentidos, as pessoas viveriam felizes e em paz.

CINISMO: ALÉM DAS CONVENÇÕES

O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e desig­na a corrente dos filósofos que se pro­puseram a viver como os cães da cida­de, sem qualquer propriedade ou con­forto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos. Sãos inúmeras as histórias e acontecimentos na vida desse filósofo que o tornaram uma figura instigante da história da filosofia.
Cínico, do grego kynicos, significa “como um cão”. Designa assim a corrente dos filósofos que se propuseram viver como os cães da cidade, sem qualquer propriedade e conforto.

Levavam ao extremo a tese socrática  de que o ser humano deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais.

FONTES: (COTRIM, G. Fundamentos da filosofia. São Paulo: Saraiva, 2005, pp.105-106) in http://jaueras.blogspot.com.br/2010/01/as-quatro-escolas-do-helenismo.html

50 comentários:

  1. Entre as novas tendências que surgiram devemos registrar a fundação de escolas filosóficas como:
    * O estoicismo, de Zenão de Cítio I U6-263 a.C) – os representantes des­ta escola, conhecidos como estóicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo. Seu ideal de vida, designado pelo termo gre­go apathéia (que costuma ser mal traduzido por "apatia"), era alcançar uma serenidade diante dos acontecimentos fundada na aceitação da "lei universal do cosmos", que rege toda a vida;
    * O epicurismo, de Epicuro (324-271 a.C) – propunha a idéia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aque­les que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa. Para Epicuro, o supremo pra­zer seria de natureza intelectual e obtido mediante o domínio das paixões. Os epicuristas procuravam a ataraxia, termo grego que usavam para designar o estado em que não havia dor, de quietude, serenidade, imperturbabilidade da alma. O epicurismo, posteriormente, serviu de base ao hedonismo, filosofia que tam­bém defende a busca do prazer, mas que não diferencia os tipos de prazeres, tal como faz Epicuro;
    * O ceticismo (pirronismo), de Pirro de Élida (365-275 a.C) - segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. O pirronismo defendia que se deve con­tentar com as aparências das coisas, des­frutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lan­çar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma de ceticismo, que professa a im­possibilidade do conhecimento, da obten­ção da verdade absoluta;
    * O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e desig­na a corrente dos filósofos que se pro­puseram a viver como os cães da cida­de, sem qualquer propriedade ou con­forto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos. Sãos inúmeras as histórias e acontecimentos na vida desse filósofo que o tornaram uma figura instigante da história da filosofia.

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  3. Chamamos de Escolas Helenísticas as quatro escolas gregas que surgiram após a morte de Sócrates. Possuindo a busca da felicidade como tema comum, tais escolas (e seus autores) ainda são estudadas nos dias atuais por muitos pesquisadores - haja visto a atualidade de seus temas. Vamos descobrir um pouco mais sobre elas?

    Características gerais:

    a) Escolas desenvolvidas no interior da Grécia (IV a.C. – I d.C.).
    b) Cada escola ensina diferentes “modos de vida”, buscando (em comum) alcançar a felicidade.
    c) Possuem herança socrática, ao conceberem que o homem está imerso em misérias – devendo, pois, refletir para alcançar a tranquilidade.
    d) Muitos dos filósofos deste período se tornaram conselheiros de imperadores e nobres.

    Principais ideias:

    Epicurismo: Escola fundada por Epicuro (324 – 271 a.C.), propunha que o ser humano deve buscar o prazer, pois tal é o princípio de uma vida feliz. Porém, distinguia dois tipos de prazeres: os duradouros (conversação, contemplação); e os imediatos (as paixões, que resulta em dor e sofrimento). Precisamos, pois, através da reflexão, dominar os prazeres imediatos para desfrutarmos de uma vida sem dor (ataraxia).

    Estoicismo: Segundo os estóicos, toda realidade existente é racional. Pela Filosofia podemos compreender a ordem racional deste mundo e viver segundo ele. Diferentemente dos epicuristas que propunham o prazer, os estóicos(principalmente Zenão) propõe o dever da compreensão como melhor caminho para a felicidade (eudaimonia).

    Ceticismo ou Pirronismo: Segundo essa escola (cujo principal autor é Pirro) todo conhecimento é incerto, duvidoso. Por isso devemos suspender nosso juízo e não afirmar nada como verdadeiro, com o intuito de alcançarmos a tranquilidade. Para tanto, seguiam o seguinte esquema:

    Cinismo: Escola cujo principal representante é Diógenes (chamado de Sócrates Louco). O nome provém da palavra grega kyon (cachorro), pois pregavam uma vida semelhante à dos cães. Segundo tal escola, o homem deve conhecer a si mesmo (tal como Sócrates pregava), desprezar todos os bens materiais e ter liberdade de discurso.
    Eduardo da silva Cavalcanti 2°serie C Opção Candeias

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  4. As principais escolas filosóficas do Período Helenístico foram o cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo. Todas procuravam, basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.
    BRYAN SILVA GOMES 2°SÉRIE C OPÇÃO CANDEIAS

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  5. As escolas helenísticas têm em comum a atividade filosófica, como amor e investigação da sabedoria, sendo esta um modo de vida. Elas não se diferenciavam muito na escolha da forma de sabedoria. Todas elas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma. Nesse sentido, a filosofia é uma terapêutica dos cuidados, das angústias e da miséria humana, miséria resultante das convenções e obrigações sociais.
    Todas as escolas helenísticas trazem certa herança socrática ao admitir que os homens estão submersos na miséria, na angústia e no mal, porque estão na ignorância; o mal não está nas coisas, mas no juízo de valor que os homens atribuem a elas. Disso decorre uma exigência: que os homens cuidem de mudar radicalmente seus juízos de valor e seu modo de pensar e ser. E isso só é possível mediante a paz interior e a tranquilidade da alma.
    ANGÉLICA BOTELHO 2C- OPÇÃO CANDEIAS

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  6. As Escolas Helenísticas
    As escolas Helenísticas se dividem em duas vertentes, os dogmáticos e os
    cínicos. Os cínicos contestavam o idealismo de Platão e seu discípulo Aristóteles; os dogmáticos concordavam num fundamentalismo de senso comum com uma tendência para acreditar que o mundo é da maneira que é sem questionamentos. Os dogmáticos se dividem em:
    Epicurismo -
    O propósito do Epicurismo é atingir a felicidade através da aponia, que é um estado de ausência da dor física e a ataraxia que é a imperturbabilidade da alma. Ele investiga o prazer que motiva toda atividade humana; Epicuro era de Atenas, fundou sua escola numa casa que tinha um grande jardim e acreditava que a finalidade da vida é o prazer. Usavam a filosofia como medicina da alma, pregava a moderação dos prazeres e dizia que a paz era para todos.
    O Epicurismo se apoiava em 4 grandes regras: 1 - não temer aos deuses; 2 - não temer a morte; 3 - Acreditar que a felicidade existe mesmo em meio ao caos; 4 - suportar as dores.
    O Estoicismo
    Sêneca (4a.C - 65 d.C.) um dos filósofos do Estoicismo escreveu que "para a humanidade, a humanidade é sagrada". Esta afirmação foi uma espécie de slogan de um movimento relativamente moderno, o humanismo. Esta filosofia negava a oposição entre espirito e matéria; defendia o direito natural a todas as pessoas e
    tinha uma ética naturalista; pregava que a pessoa deve viver conforme a natureza e que um homem sábio torna-se livre e feliz quando não se deixa escravizar pelas paixões e pelas mundo exterior; afirmava que o universo é governado por uma razão universal divina que ordena todas as coisas, onde tudo surge a partir dele e de acordo com ele.
    O Pirronismo ou Ceticismo
    Derivada de SKEPTIKOI, uma escola que nada afirmava, o Ceticismo tem a dúvida sobre as coisas do mundo como um dos seus principais preceitos. Os filósofos céticos acreditam que a mente humana não pode atingir nenhuma certeza. O estoicismo possui duas consequências éticas: uma é que a pessoa deve viver conforme a natureza, e a segunda é que um homem sábio torna-se livre e feliz quando não se deixa escravizar pelas paixões e pelas coisas externas.
    A abordagem desta escola sustentava que todas as informações deveriam ser suportadas e suspenderam todo o julgamento em investigações. Principais filósofos: Pirro de Élis, Arcesilau e Carnéades.
    O Cinismo
    Pregavam essencialmente o desapego aos bens materiais; os Cínicos baseavam no cão(kynos) o seu modo de viver; negligenciavam a sociedade, a higiene, a família, o dinheiro, procurava libertar-se das convenções buscando tornar- se autossuficientes; Antístenes (440 – 336 a.C.) foi o iniciador do Cinismo, mas Diógenes de Sínope, seu discípulo, se tornou o maior expoente da escola.
    Diógenes, o Cínico, se propôs demonstrar que o homem tem sempre à sua disposição o que é necessário para ser feliz, só precisa entender a sua natureza. Ele desprezava a riqueza e rejeitava as convenções sociais. Achava "inúteis e desnecessárias" as matemáticas, a física, a astronomia a música e rejeitava o
    conforto das comodidades oferecidas pelo progresso. Para os cínicos o homem basta a si mesmo, por isto eles dormiam em barris e viviam como cães.
    O Ceticismo e o cinismo são também filosofias populares e missionárias, mesmo que com tendências exageradas: o ceticismo suprime o juízo sobre a realidade, duvida da verdade absoluta e do conhecimento estável; o cinismo é totalmente indiferente ao mundo e a si mesmo, trazendo para si um estado de tranquilidade interior imperturbável. Ambas se dirigem a todas as classes sociais; seus representantes usaram a própria vida como ferramenta de instrução; denunciaram as convenções sociais e propuseram um retorno à simplicidade da vida através do realismo dramático, característica marcante desta escola.

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    1. Amanda Oliveira Santiago
      2° ano C / Colegio Opção Candeias

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  7. A palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. Ela surge desde o momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana. Os pensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram diversos temas para reflexão. A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores, sendo que os sophos (sábios em grego) buscaram formular, no século VI a.C., explicações racionais para tudo aquilo que era explicado, até então, através da mitologia.
    Além disso,foram criadas as escolas filosóficas que mudaram o pensamento do homem, influenciando nos conceitos pessoais

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  9. * O estoicismo, de Zenão de Cítio I U6-263 a.C) – os representantes des­ta escola, conhecidos como estóicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo. Seu ideal de vida, designado pelo termo gre­go apathéia (que costuma ser mal traduzido por "apatia"), era alcançar uma serenidade diante dos acontecimentos fundada na aceitação da "lei universal do cosmos", que rege toda a vida;
    * O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e desig­na a corrente dos filósofos que se pro­puseram a viver como os cães da cida­de, sem qualquer propriedade ou con­forto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos. Sãos inúmeras as histórias e acontecimentos na vida desse filósofo que o tornaram uma figura instigante da história da filosofia.
    * O epicurismo, de Epicuro (324-271 a.C) – propunha a idéia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aque­les que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa. Para Epicuro, o supremo pra­zer seria de natureza intelectual e obtido mediante o domínio das paixões. Os epicuristas procuravam a ataraxia, termo grego que usavam para designar o estado em que não havia dor, de quietude, serenidade, imperturbabilidade da alma. O epicurismo, posteriormente, serviu de base ao hedonismo, filosofia que tam­bém defende a busca do prazer, mas que não diferencia os tipos de prazeres, tal como faz Epicuro;
    * O ceticismo (pirronismo), de Pirro de Élida (365-275 a.C) - segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. O pirronismo defendia que se deve con­tentar com as aparências das coisas, des­frutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lan­çar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma de ceticismo, que professa a im­possibilidade do conhecimento, da obten­ção da verdade absoluta;

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  10. A respeito das principais escola filosóficas, presentes no Período Helenístico, pode-se destacar:

    CINISMO: Desenvolvida pelo Filósofo grego Antístenes, essa escola filosófica, se caracteriza pelo desprezo do prazer, comodidades, riquezas entre outras convenções humanas, acreditando na crença de que tais fardos afastava o ser humano de sua condição natural. Entre os filósofos que mais se destacaram no contexto do pensamento Cínico, foi o filósofo grego, Diógenes, que em conjunto com outros cínicos da época, buscavam como virtude a autarquia ( que significa comando de si mesmo) que só séria conquistada através da apatia (que condiz ao sentido de não se deixar afetar emocionalmente com as circunstâncias a sua volta).

    CETICISMO: Os céticos acreditavam que não podemos conhecer a verdade. Tudo o que temos são ideias, que podem ou não serem verídicas. O ceticismo sustenta a impossibilidade de chegar a um juízo universal e indiscutível, dada a universal incerteza que envolve a natureza do mundo e do homem. Assim, nenhuma proposição pode ser afirmada sem que também seja possível encontrar provas da proposição contrária. Daí decorre que a única atitude correta a ser assumida pelo filósofo é não ter opiniões, assumindo a suspensão de qualquer discurso afirmativo.

    ESTOICISMO: Escola filosófica que se destacou na Grécia, em que seus membros (denominados "estoicos") entediam a filosofia como vida contemplativa, distante das paixões. Logo, processos como enfermidade e morte seriam igualmente regidos pelas leis da natureza, fazendo com o que o ser humano apenas aceitasse seu destino, bem como, viam ,na razão humana, a capacidade de fornecer normas de ação infalível, que constituiriam o direito natural (que deveria ser respeitado no que se diz respeito a todas as pessoas).

    EPICURISMO: Os epicuristas enfatizavam o aspecto material da natureza humana, a ponto de levar em conta o prazer e a dor para diferenciar o verdadeiro do falso e o bom do mal.

    Portanto, nota-se que ambas escolas Filosóficas, do Período Helenístico, buscavam, principalmente por meio da razão humana, chegar a verdade, bem como, a valorização do ser humano como um todo, ignorando as classes sociais da época.


    Aluno: Rhyan Coelho Santos Souza
    2ª Série C, Opção Candeias

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  11. Após a morte de Sócrates, surgiram modelos de escolas Helenísticas que buscavam, muitas vezes através da razão, alcançar a verdade e possibilitar a todos o seres humanos, o devido respeito, seja ele escravo, homem livre ou membros de famílias nobres da época.
    Em relação as escolas Helenísticas, destacam-se :

    Cinismo:o cinismo trata-se de uma escola filosófica que foi criada por Antístenes,que foi um dos seguidores de Sócrates,no ano de 400 a.C.Os filósofos menosprezavam os pactos da sociedade.

    Estoicismo:o estoicismo trata-se do local de Atenas onde se reuniam seus adeptos.Diferentemente do epicurismo,o estoicismo não está ligado com uma autoridade incontestável do fundador.

    Para o estoico,é preciso estar "ligado" com a natureza para alcançar a sabedoria.Dessa maneira entende-se que "único bem que existe é a retidão da vontade e o único mal,o vicio".O que não tem virtude e não tem vício é indiferente.Por exemplo a doença,a morte,a pobreza e a escravidão,não são coisas ruins e,sim indiferentes,"pois o sábio é pelo contexto estoico,feliz,mesmo com sofrimento.

    Epicurismo:o epicurismo trata-se de um sistema da filosofia que consiste na procura dos prazeres moderados com objetivo de atingir um estado de paz e libertação do medo,com a falta de sofrimento do corpo pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos.Porem,quando existem desejos exagerados,podem se tornar pertubações constantes,que dificulta o encontro da felicidade que tem como função manter a saúde do corpo,e dificulta a serenidade do espírito.

    No epicurismo,o prazer deve ser quieto e calmo.Os seus seguidores tem que evitar as dores e as pertubações,levar uma vida longe das multidões,mas também não pode ficar totalmente sozinho,pode viver de luxos com excessos,mas tem que se colocar-se em harmonia com a natureza e descobrindo a paz.

    Ceticismo: postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro



    Aluna: Bruna Moraes Xavier / 2ª Série C Opção Candeias

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  13. Cinismo: Desenvolvida pelo Filósofo grego Antístenes, essa escola filosófica, se caracteriza pelo desprezo do prazer, comodidades, riquezas entre outras convenções humanas. Aliado ao discurso, também o modo de vida do cínico deveria ser conforme as ideias defendidas. Para eles a virtude reside, sobretudo, na conduta moral do homem e não nas conquistas materiais, na aparência exterior.

    Ceticismo: Segundo essa escola todo conhecimento é incerto, duvidoso. Por isso devemos suspender nosso juízo e não afirmar nada como verdadeiro, com o intuito de alcançarmos a tranquilidade. Seus seguidores alegavam a impossibilidade de alcançar o total conhecimento e adotaram métodos empíricos para afirmar seus conhecimentos. Assim, o Ceticismo Filosófico se dedicou a examinar criticamente o conhecimento e a percepção sobre a verdade.

    Epicurismo: propunha a ideia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aque­les que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa.

    Estoicismo: doutrina fundada por Zenão de Cício, e desenvolvida por várias gerações de filósofos, que se caracteriza por uma ética em que a imperturbabilidade, a extirpação das paixões e a aceitação resignada do destino são as marcas fundamentais do homem sábio, o único apto a experimentar a verdadeira felicidade.

    Paulo Henrique
    2º ano C - Opção Candeias

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  14. - A filosofia helenística corresponde a um desenvolvimento natural do movimento intelectual que a precedeu e torna a defrontar-se muitas vezes com temas pré-socráticos; porém, sobretudo ela é profundamente marcada pelo espírito socrático. A experiência com outros povos também lhe permitiu desempenhar certo papel no desenvolvimento da noção de cosmopolitismo, isto é, da ideia de homem como cidadão do mundo.
    - As escolas helenísticas têm em comum a atividade filosófica, como amor e investigação da sabedoria, sendo esta um modo de vida. Elas não se diferenciavam muito na escolha da forma de sabedoria. Todas elas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma.
    - Todas as escolas helenísticas trazem certa herança socrática ao admitir que os homens estão submersos na miséria, na angústia e no mal, porque estão na ignorância; o mal não está nas coisas, mas no juízo de valor que os homens atribuem a elas. Disso decorre uma exigência: que os homens cuidem de mudar radicalmente seus juízos de valor e seu modo de pensar e ser. E isso só é possível mediante a paz interior e a tranquilidade da alma.
    - Mas se há semelhanças entre as escolas quanto ao modo de conceber a filosofia como terapia da alma, há também diferenças significativas. Há os dogmáticos, para os quais a terapia consiste em transformar os juízos de valor e há os céticos e cínicos, para os quais se trata de suspender todos os juízos. Dentre as dogmáticas, que concordam que a escolha filosófica fundamental deve corresponder a uma tendência inata do homem, dividem-se em epicurismo, que entende que é a investigação do prazer que motiva toda atividade humana, e o platonismo, o aristotelismo e o estoicismo, para os quais, segundo a tradição socrática, o amor do Bem é o instinto primordial do ser humano.
    - O estoicismo e o epicurismo distinguem-se da filosofia platônico-aristotélica por uma consciência da urgência da decisão moral, mas têm diferenças e semelhanças na forma de conceber o método de ensino. Platonismo, aristotelismo e estoicismo têm em comum a missão de formar os cidadãos para serem dirigentes políticos. Essa formação visa atingir uma habilidade para o uso da palavra por meio de numerosos exercícios retóricos e dialéticos, extraindo os princípios da ciência política. Por essa razão, vários homens vão à Atenas, vindos da África, da Itália, etc., para aprender a governar. Mas antes precisam aprender a governar a si mesmo, para depois aprender a governar os outros. Exercitam a sabedoria para assimilar intelectual e espiritualmente os princípios de pensamento e de vida contida nela. O diálogo vivo e a discussão entre mestre e discípulo são os meios indispensáveis.
    Aluna: Isabella Kananda
    2ª Série C - Opção Candeias

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  15. No período Helenístico teve como as principais escolas filosóficas, o cinismo, ceticismo, epicurismo e o estoicismo. Basicamente, o principal objetivo delas era meio que formar um conjunto de preceitos racionais para mudar a vida das pessoas, por meio da ausência do sofrimento e da infelicidade, assim as pessoas chegariam ao bem-estar.
    Nas escolas helenísticas existe em comum a atividade filosofica, como o amor e a investigação da forma de sabedoria. todas as escolas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma.
    Mateus Macedo 2ª Série-C Opção

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  16. As principais escolas filosóficas do Período Helenístico foram o cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo. Procuravam, basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.

    EPICURISMO
    O epicurismo, propunha a ideia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aque¬les que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa. Para Epicuro, o supremo pra¬zer seria de natureza intelectual e obtido mediante o domínio das paixões. O epicurismo, posteriormente, serviu de base ao hedonismo, filosofia que tam¬bém defende a busca do prazer, mas que não diferencia os tipos de prazeres, tal como faz Epicuro. Defendia que o prazer é o princípio e o fim de uma vida feliz.

    Epicuro defendia dois grandes grupos de prazeres. O primeiro reúne os prazeres mais duradouros, que encantam o espírito, como a boa conversação, a contemplação das artes, a audição da música etc. O segundo inclui os prazeres mais imediatos, muitos dos quais são movidos pela explosão das paixões e que, ao final, podem resultar em dor e sofrimento.

    ESTOICISMO
    O estoicismo, os representantes des¬ta escola, conhecidos como estoicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo. Seu ideal de vida, designado pelo termo gre-go apathéia (que costuma ser mal traduzido por "apatia"), era alcançar uma serenidade diante dos acontecimentos fundada na aceitação da "lei universal do cosmos", que rege toda a vida. Fundado pelas ideias de Zenão de Cício, Defendiam a noção de que toda a realidade existente é uma realidade racional.


    CETICISMO
    O ceticismo (pirronismo), segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. O pirronismo defendia que se deve con¬tentar com as aparências das coisas, des¬frutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lan¬çar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma de ceticismo, que professa a im¬possibilidade do conhecimento, da obten¬ção da verdade absoluta.


    CINISMO
    O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e desig¬na a corrente dos filósofos que se pro¬puseram a viver como os cães da cida¬de, sem qualquer propriedade ou con-forto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos. São inúmeras as histórias e acontecimentos na vida desse filósofo que o tornaram uma figura instigante da história da filosofia.
    Bianca Rocha Carvalho 2° Série C. Opção Candeias

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  17. São chamadas de Escolas Helenísticas as quatro escolas gregas que surgiram após a morte de Sócrates. Possuindo a busca da felicidade como tema comum, tais escolas (e seus autores) ainda são estudadas nos dias atuais por muitos pesquisadores - haja visto a atualidade de seus temas.

    Epicurismo:Epicurismo é um sistema criado por um filósofo ateniense chamado Epicuro de Samos no século IV a.C. Existem vários fundamentos básicos do Epicurismo, porém, se distingue o desejo para encontrar a felicidade, buscar a saúde da alma, lembrando que o sentido da vida é o prazer, objetivo imediato de cada ação humana considerando sem sentido as angústias em relação à morte, e a preocupação com o destino.
    Estoicismo:O estoicismo é uma doutrina da filosofia nascida na Grécia, que afirma que todo o universo é governado por uma razão universal divina que ordena todas as coisas, onde tudo surge a partir dele e de acordo com ele. O estoicismo propõe que os indivíduos vivam de acordo com a lei racional da natureza e aconselha a indiferença.

    O estoicismo possui duas consequências éticas: uma é que a pessoa deve viver conforme a natureza, e a segunda é que um homem sábio torna-se livre e feliz quando não se deixa escravizar pelas paixões e pelas coisas externas.
    Ceticismo:O ceticismo é um sistema filosófico fundado pelo filósofo grego Pirro (318 a.C.-272 a.C.), que tem por base a afirmação de que o homem não tem capacidade de atingir a certeza absoluta sobre uma verdade ou conhecimento específico. No extremo oposto ao ceticismo como corrente filosófica encontra-se o dogmatismo.
    Cinismo:O cinismo foi uma escola filosófica grega, fundada por Antístenes, discípulo de Sócrates. O seu nome deriva, segundo vários testemunhos, do fato de alguns membros da escola se reunirem no Cinosargo, ginásio situado perto de Atenas. Segundo outros, a sua origem vem da palavra grega kýon (que significa "cão"), pelo fato de Diógenes de Sinope dormir no local que era usado frequentemente como abrigo para cães, para assim demonstrar o seu desacordo com o modo de viver dos homens.

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  18. Filosofia helenista produziu escolas as quais sucederam a Platão e
    Aristóteles como o Epicurismo, Cinismo e Estoicismo. Essas escolas procuravam,
    basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de
    cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.
    As escolas Helenísticas se dividem em duas vertentes, os dogmáticos e os cínicos. Os cínicos contestavam o idealismo de Platão e seu discípulo Aristóteles; os dogmáticos concordavam num fundamentalismo de senso comum com uma tendência para acreditar que o mundo é da maneira que é sem questionamentos.As escolas dogmáticos se dividem em:cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo
    Isabela Antunes 2°C-Candeias

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  19. A filosofia helenística condiz a um progresso natural do movimento intelectual que antecedeu e torna a deparar-se muitas vezes com temas pré-socráticos; porém, acima de tudo ela é profundamente marcada pelo espírito socrático. A experiência com outros povos também lhe permitiu desempenhar certo papel no desenvolvimento da noção de cosmopolitismo, isto é, da ideia de homem como cidadão do mundo.
    As escolas helenísticas têm em comum a atividade filosófica, como amor e investigação da sabedoria, sendo esta um modo de vida. Elas não se diferenciavam muito na escolha da forma de sabedoria. Todas elas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma. Nesse sentido, a filosofia é uma terapêutica dos cuidados, das angústias e da miséria humana, miséria resultante das convenções e obrigações sociais. Todas as escolas helenísticas trazem certa herança socrática ao admitir que os homens estão submersos na miséria, na angústia e no mal, porque estão na ignorância; o mal não está nas coisas, mas no juízo de valor que os homens atribuem a elas. Mas se há semelhanças entre as escolas quanto ao modo de conceber a filosofia como terapia da alma, há também diferenças significativas. Há os dogmáticos, para os quais a terapia consiste em transformar os juízos de valor e há os céticos e cínicos, para os quais se trata de suspender todos os juízos. Dentre as dogmáticas, que concordam que a escolha filosófica fundamental deve corresponder a uma tendência inata do homem, dividem-se em epicurismo, que entende que é a investigação do prazer que motiva toda atividade humana, e o platonismo, o aristotelismo e o estoicismo, para os quais, segundo a tradição socrática, o amor do Bem é o instinto primordial do ser humano.
    - Cinismo é o nome que recebe a corrente filosófica que foi fundada por Antístenes, discípulo de Sócrates. Os filósofos que seguiam essa corrente, recebiam o nome de cínicos e seu propósito na vida era viver na virtude, de acordo com a natureza.
    - Ceticismo é uma corrente filosófica fundada pelo filósofo grego Pirro (318-272 a.C.), caracterizada essencialmente, pelo negativismo. O ceticismo defende que a felicidade consiste em não julgar coisa alguma, em manter uma postura de neutralidade em todas as questões, ou seja, a indiferença total de tudo.

    O ceticismo questiona tudo o que lhe é apresentado como verdadeiro e não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.

    - Escola de pensamento formada a partir do pensamento de Epicuro, que seguiu e complementou os ensinamentos de seu mestre. Mais do que uma instituição de investigação filosófica, a comunidade fundada por Epicuro consistia em um grupo devotado à vida em comum, no cultivo da amizade e da virtude. A presença do prazer é sinônimo de ausência de dor, ou de qualquer tipo de aflição: a fome, a abstenção sexual, o aborrecimento, etc. Uma vida de continuo prazer é a chave para a felicidade total e absoluta.

    - O Estoicismo ou Escola Estoica é uma doutrina filosófica fundamentada nas leis da natureza. O termo “Estoicismo” surge da palavra grega “stoá”, que significa pórtico, locais de ensinamentos filosóficos.O estoicismo, corrente que enfatizava sobre a paz de espírito e considerava a autossuficiência seu maior objetivo, esteve baseada na filosofia de influência platônica (referente aos ideais do filósofo grego Platão) e no “Cinismo”, ou seja, uma corrente filosófica donde a "virtude" é considerada suficiente para atingir a felicidade. Além disso, a escola estoica influenciou o desenvolvimento do Cristianismo.

    Maria Clara Rocha Silva
    2ª série c, Opção Candeias

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  20. Durante o conturbado Período Helenístico, o homem deixou de ser o componente mais importante de uma comunidade restrita para se tornar um simples cidadão de vastos impérios. A perda da importância política individual fez muitos se dedicarem cada vez mais à busca da felicidade pessoal através da religião, da magia ou da Filosofia.As principais escolas filosóficas do Período Helenístico foram o cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo. Todas procuravam, basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.
    Das antigas escolas filosóficas, a Academia envolveu-se durante algum tempo com o ceticismo, e depois voltou ao caminho original, traçado por Platão; o Liceu, fundado por Aristóteles, afastou-se cada vez mais da filosofia e da erudição e se devotou, principalmente, à literatura. O Período helenístico caracterizou-se por um processo de interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados. Substituiu-se a vida pública pela vida privada como centro de reflexões filosóficas.
    Luanne Almeida Silveira
    2ªsérie A, Opção Centro

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    1. O período conhecido como helenístico foi um marco entre o domínio da cultura grega e o advento da civilização romana. Os sopros inspiradores da Grécia se disseminaram, nesta época, por toda uma região exterior conquistada por Alexandre Magno, rei da Macedônia. Com suas investidas bélicas ele incorporou ao universo grego o Egito, a Pérsia e parte do território oriental, incluindo a Índia.
      Na filosofia despontaram quatro correntes filosóficas voltadas para a descoberta da fórmula da felicidade: os cínicos, que cultivavam a idéia de que ser feliz dependia de se liberar das coisas transitórias, até mesmo das inquietações com a saúde; os estóicos e os epicuristas, que acreditavam em um individualismo moral; e o neoplatonismo, movimento mais significativo desta época, inspirado pelos pré-socráticos Demócrito e Heráclito.
      Camila Silva Cunha
      2ª série A, Opção Centro

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  21. Epicurismo, estoicismo, ceticismo e o cinismo. Fundamentais no Período Helenístico, onde os filósofos procuravam a busca do seu ''eu'' e da sabedoria e a busca pela felicidade sem momentos de sofrimento.
    Este processo de interação que também foi ocasionado por conquistas culturais dos povos orientais é denominado Período Helenístico.
    Na filosofia Greco-romana, a divergência evolutiva não teve um grande impacto. Pois os grandes filósofos procuravam o conhecimento e a reflexão da Grécia Clássica que ocasionou as quatro escolas do Helenismo. Que falando brevemente delas são:


    Epicurismo: Escola fundada por Epicuro (324 – 271 a.C.), propunha que o ser humano deve buscar o prazer, pois tal é o princípio de uma vida feliz. Porém, distinguia dois tipos de prazeres: os duradouros (conversação, contemplação); e os imediatos (as paixões, que resulta em dor e sofrimento). Precisamos, pois, através da reflexão, dominar os prazeres imediatos para desfrutarmos de uma vida sem dor (ataraxia).

    Estoicismo: Segundo os estóicos, toda realidade existente é racional. Pela Filosofia podemos compreender a ordem racional deste mundo e viver segundo ele. Diferentemente dos epicuristas que propunham o prazer, os estóicos(principalmente Zenão) propõe o dever da compreensão como melhor caminho para a felicidade (eudaimonia).

    Ceticismo ou Pirronismo: Segundo essa escola (cujo principal autor é Pirro) todo conhecimento é incerto, duvidoso. Por isso devemos suspender nosso juízo e não afirmar nada como verdadeiro, com o intuito de alcançarmos a tranquilidade. Para tanto, seguiam o seguinte esquema:

    Cinismo: Escola cujo principal representante é Diógenes (chamado de Sócrates Louco). O nome provém da palavra grega kyon (cachorro), pois pregavam uma vida semelhante à dos cães. Segundo tal escola, o homem deve conhecer a si mesmo (tal como Sócrates pregava), desprezar todos os bens materiais e ter liberdade de discurso.

    João Vinícius Hohlenwerger
    2º A

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  23. Houve três importantes escolas filosóficas neste período:
    - Estoicismo: ética naturalista, visão unificada do mundo e lógica formal. Principal filósofo: Zenão de Cítio
    - Epicurismo: busca da felicidade e da tranquilidade através do conhecimento do mundo e da moderação dos prazeres. Principal filósofo: Epicuro.
    - Ceticismo: a dúvida sobre as coisas do mundo é um dos principais preceitos do ceticismo, sempre iria existir a inverteza nas coisas, as ideias nao eram 100% verdadeiras
    Principal filósofo: Pirro de Élis.
    Alexandre, o Grande, foi criado dentro da cultura grega, pois havia sido educado por Aristóteles, um dos principais filósofos da Grécia Antiga. Ele também teve contato também com a cultura oriental dos diversos povos que faziam parte do Império Macedônico.
    As escola helênica tiveram praticamente um principal objetivo, era meio que formar um conjunto de preceitos racionais para mudar a vida das pessoas, por meio do afastamento da dor e da infelicidade , assim as pessoas chegariam a felicidade, e estariam bem consigo mesmo.
    Ana Beatriz Cordeiro 2°A

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  24. As quatro correntes filosóficas mais importantes do Período Helenístico foram: cinismo, estoicismo, epicurimos e ceticismo.
    A filosofia cínica pregava uma vida simples, na qual só alcançaria a felicidade aqueles que se desprendessem dos prazeres mundanos e fossem virtuosos. Os cínicos buscavam a apatia e a autarquia. O principal representante da escola foi Diógenes.
    No estoicismos, corrente fundada por zenão, o mundo era governado pela razão divina e, por isso, todos os acontecimentos deveriam ser aceitos pelos estoicos, sendo eles bons ou ruins, uma vez que esse seria seu destino. Essa escola pregava a busca pela paz de espírito (ataraxia) e pela autossuficiência (autarquia).
    Já os epicuristas não entendiam os prazeres como interferência na busca pela felicidade, contanto que houvesse moderação. Os prazeres deveriam ser naturais, necessários, duradouros e não poderiam trazer prejuízo no futuro.
    Para os céticos, não adiantaria buscar respostas para as dúvidas humanas, pois nenhum conhecimento era seguro. Então, as pessoas deveriam se contentar com as aparências e viver o momento, felizes e em paz.
    Ana Luiza Silva Lima, 2ºAno A

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  26. Durante a Antiguidade clássica, época na qual florescia a Filosofia Grega, vigoraram quatro escolas helenísticas com diferentes correntes filosóficas e divergentes linhas de raciocínio: O Estoicismo, o Epicurismo, o Cinismo e o Ceticismo, este por vezes designado Pirronismo. Todas estas, nutriam uma busca em comum: A Ataraxia, isto é, a paz de espírito, a imperturbabilidade e felicidade.

    Epicurismo: Cria que o prazer era necessário para o ser humano e propunha a busca por tal, já que o prazer levaria o homem à virtude. Entretanto, traçava uma dicotomia entre os prazeres, sendo uns longevos e outros muito provisórios e que, posteriormente, acarretariam na tristeza. Epicuro, o fundador dessa corrente, foi fundamental na construção dos pilares intelectuais do período Helenístico.

    Estoicismo: No que concerne à esta corrente, defendia o rigor e vigor não só físico, mas também mental, viam que o Homem deveria encarar e vencer as adversidades que o cercasse. Além disso, acreditavam que tudo estava predestinado e, portanto, não se deveria lutar contra o porvir.

    Cinismo: Os Cínicos pregavam que o Homem deveria agir tal qual os animais, vivendo em seu estado de natureza, primitivo e desprendido dos bens materiais, sanando apenas as necessidades fisiológicas, e visando a Ataraxia e Autarquia.

    Ceticismo: A Escola Cética colocava tudo em questionamento, todo conhecimento, para eles, era contingente, incerto, mesmo as certezas, mesmo aquilo empiricamente comprovado. Para os céticos, não havia verdade absoluta, logo, contentar-se-á com o que os sentidos e o que nos proporcionam.

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  27. As quarto escolas do helenismo

    O epicurismo, de Epicuro (324-271 a.C.) – propunha a ideia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aque­les que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa. Para Epicuro, o supremo pra­zer seria de natureza intelectual e obtido mediante o domínio das paixões. Os epicuristas procuravam a ataraxia, termo grego que usavam para designar o estado em que não havia dor, de quietude, serenidade, imperturbabilidade da alma. O epicurismo, posteriormente, serviu de base ao hedonismo, filosofia que tam­bém defende a busca do prazer, mas que não diferencia os tipos de prazeres, tal como faz Epicuro. Defendia que o prazer é o princípio e o fim de uma vida feliz.

    O estoicismo, de Zenão de Cício (334-262 a.C.) – os representantes des­ta escola, conhecidos como estoicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo. Seu ideal de vida, designado pelo termo gre­go apathéia (que costuma ser mal traduzido por "apatia"), era alcançar uma serenidade diante dos acontecimentos fundada na aceitação da "lei universal do cosmos", que rege toda a vida. Fundado pelas ideias de Zenão de Cício, Defendiam a noção de que toda a realidade existente é uma realidade racional.

    O ceticismo (pirronismo), de Pirro de Élis (365-275 a.C.) - segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. O pirronismo defendia que se deve con­tentar com as aparências das coisas, des­frutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lan­çar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma de ceticismo, que professa a im­possibilidade do conhecimento, da obten­ção da verdade absoluta.

    O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e desig­na a corrente dos filósofos que se pro­puseram a viver como os cães da cida­de, sem qualquer propriedade ou con­forto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos. Sãos inúmeras as histórias e acontecimentos na vida desse filósofo que o tornaram uma figura instigante da história da filosofia.

    Lucas Prates Oliveira 2° ano C candeias

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  28. As quatro correntes filosóficas do Período Helenismo eram caracterizada por:
    Epicurismo: o prazer
    defendia dois grandes grupos de prazeres. O primeiro reúne os prazeres mais duradouros, que encantam o espírito, como a boa conversação, a contemplação das artes, a audição da música etc. O segundo inclui os prazeres mais imediatos, muitos dos quais são movidos pela explosão das paixões e que, ao final, podem resultar em dor e sofrimento.
    Ceticismo: a suspensão do juízo
    questiona tudo o que lhe é apresentado como verdade e não admite a existência de dogmas, fenômenos religiosos ou metafísicos.
    Cinismo: além das convenções
    o propósito da vida era viver na virtude, de acordo com a natureza.
    Estoicismo: o dever
    as emoções destrutivas resultavam de erros de julgamento, da relação ativa entre determiismo cósmico e liberdade humana e a crença de que é virtuoso manter uma vontade que está de acordo com a natureza.

    Nathália da Mata|2º ano A|opção centro

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  30. O epicurismo, de Epicuro (324-271 a.C.) – propunha a ideia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aque¬les que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa.
    Epicuro defendia dois grandes grupos de prazeres. O primeiro reúne os prazeres mais duradouros, que encantam o espírito, como a boa conversação, a contemplação das artes, a audição da música etc. O segundo inclui os prazeres mais imediatos, muitos dos quais são movidos pela explosão das paixões e que, ao final, podem resultar em dor e sofrimento.

    O estoicismo, de Zenão de Cício (334-262 a.C.) – os representantes des¬ta escola, conhecidos como estoicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo.

    O ceticismo (pirronismo), de Pirro de Élis (365-275 a.C.) - segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. O pirronismo defendia que se deve con¬tentar com as aparências das coisas, des¬frutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lan¬çar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma de ceticismo, que professa a im-possibilidade do conhecimento, da obten¬ção da verdade absoluta.

    O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e desig¬na a corrente dos filósofos que se pro¬puseram a viver como os cães da cida¬de, sem qualquer propriedade ou con-forto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos.

    Mariana Lima Moreira 2º C

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  31. As escolas helenísticas têm em comum a atividade filosófica, como amor e investigação da sabedoria, sendo esta um modo de vida. Elas não se diferenciavam muito na escolha da forma de sabedoria. Todas elas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma. Nesse sentido, a filosofia é uma terapêutica dos cuidados, das angústias e da miséria humana, resultante das convenções e obrigações sociais.
    São elas:
    Cínica, fundada por Antístenes: pregava que o único alvo humano seria a felicidade, decorrente da virtude. Eles desprezavam comodidades, riquezas, prazeres e as convenções humanas, buscando a apatia e a autarquia. Seu mais famoso representante foi Diógenes.
    Estoicismo, fundada por Zenão: buscavam uma vida distante de paixões, pautada pela ataraxia, e acreditavam que o ser humano deveria aprender a aceitar o seu destino (a morte). Criaram o Direito Natural e defendiam o Cosmopolitismo, que é o reconhecimento do outro pela sua humanidade e não pelo seu parentesco.
    Epicurismo, fundada por Epicuro: procuravam o prazer, ou seja, a aponia (ausência de dores físicas) e a ataraxia (ausência de inquietações emocionais). Pregavam a ponderação das consequências antes de agir, além da Autarquia Radical, onde o indivíduo deveria bastar a si mesmo. Os epícuros aceitavam mulheres, estrangeiros, escravos, etc.
    Ceticismo, fundada por Pirro de Élis: acreditavam que nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto e que devemos nos contentar com as aparências das coisas e viver a vida em paz, em vez de se entregar a busca incessante pela verdade absoluta.
    Yasmin Santos, 2º ano A, Opção Centro

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  32. As escolas helenísticas têm em comum a atividade filosófica, como amor e investigação da sabedoria, sendo esta um modo de vida. Elas não se diferenciavam muito na escolha da forma de sabedoria. Todas elas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma. Nesse sentido, a filosofia é uma terapêutica dos cuidados, das angústias e da miséria humana, miséria resultante das convenções e obrigações sociais.

    Todas as escolas helenísticas trazem certa herança socrática ao admitir que os homens estão submersos na miséria, na angústia e no mal, porque estão na ignorância; o mal não está nas coisas, mas no juízo de valor que os homens atribuem a elas. Disso decorre uma exigência: que os homens cuidem de mudar radicalmente seus juízos de valor e seu modo de pensar e ser. E isso só é possível mediante a paz interior e a tranquilidade da alma.

    Mas se há semelhanças entre as escolas quanto ao modo de conceber a filosofia como terapia da alma, há também diferenças significativas. Há os dogmáticos, para os quais a terapia consiste em transformar os juízos de valor e há os céticos e cínicos, para os quais se trata de suspender todos os juízos. Dentre as dogmáticas, que concordam que a escolha filosófica fundamental deve corresponder a uma tendência inata do homem, dividem-se em epicurismo, que entende que é a investigação do prazer que motiva toda atividade humana, e o platonismo, o aristotelismo e o estoicismo, para os quais, segundo a tradição socrática, o amor do Bem é o instinto primordial do ser humano.
    Ana Luísa Oliveira - 2°A

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  33. Entre as novas tendências que surgiram devemos registrar a fundação de escolas filosóficas como:
    * O estoicismo, de Zenão de Cítio I U6-263 a.C) – os representantes des­ta escola, conhecidos como estóicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo. Seu ideal de vida, designado pelo termo gre­go apathéia (que costuma ser mal traduzido por "apatia"), era alcançar uma serenidade diante dos acontecimentos fundada na aceitação da "lei universal do cosmos", que rege toda a vida;
    * O epicurismo, de Epicuro (324-271 a.C) – propunha a idéia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aque­les que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa. Para Epicuro, o supremo pra­zer seria de natureza intelectual e obtido mediante o domínio das paixões. Os epicuristas procuravam a ataraxia, termo grego que usavam para designar o estado em que não havia dor, de quietude, serenidade, imperturbabilidade da alma. O epicurismo, posteriormente, serviu de base ao hedonismo, filosofia que tam­bém defende a busca do prazer, mas que não diferencia os tipos de prazeres, tal como faz Epicuro;
    * O ceticismo (pirronismo), de Pirro de Élida (365-275 a.C) - segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. O pirronismo defendia que se deve con­tentar com as aparências das coisas, des­frutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lan­çar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma de ceticismo, que professa a im­possibilidade do conhecimento, da obten­ção da verdade absoluta;
    * O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e desig­na a corrente dos filósofos que se pro­puseram a viver como os cães da cida­de, sem qualquer propriedade ou con­forto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos. Sãos inúmeras as histórias e acontecimentos na vida desse filósofo que o tornaram uma figura instigante da história da filosofia.


    Arthur Porto - 2ª série A

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  34. A palavra “helenística” deriva de helenismo, termo que corresponde ao período que vai de Alexandre Magno, o macedônico, até o da dominação romana (fim do séc. IV a. C. ao fim do séc. I d.C.). Alexandre foi o grande responsável por estender a influência grega desde o Egito até a Índia.

    A filosofia helenística corresponde a um desenvolvimento natural do movimento intelectual que a precedeu e torna a defrontar-se muitas vezes com temas pré-socráticos; porém, sobretudo ela é profundamente marcada pelo espírito socrático. A experiência com outros povos também lhe permitiu desempenhar certo papel no desenvolvimento da noção de cosmopolitismo, isto é, da ideia de homem como cidadão do mundo.

    As escolas helenísticas têm em comum a atividade filosófica, como amor e investigação da sabedoria, sendo esta um modo de vida. Elas não se diferenciavam muito na escolha da forma de sabedoria. Todas elas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma. Nesse sentido, a filosofia é uma terapêutica dos cuidados, das angústias e da miséria humana, miséria resultante das convenções e obrigações sociais.

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  35. A palavra “helenística” deriva de helenismo, termo que corresponde ao período que vai de Alexandre Magno, o macedônico, até o da dominação romana (fim do séc. IV a. C. ao fim do séc. I d.C.). Alexandre foi o grande responsável por estender a influência grega desde o Egito até a Índia.

    A filosofia helenística corresponde a um desenvolvimento natural do movimento intelectual que a precedeu e torna a defrontar-se muitas vezes com temas pré-socráticos; porém, sobretudo ela é profundamente marcada pelo espírito socrático. A experiência com outros povos também lhe permitiu desempenhar certo papel no desenvolvimento da noção de cosmopolitismo, isto é, da ideia de homem como cidadão do mundo.

    As escolas helenísticas têm em comum a atividade filosófica, como amor e investigação da sabedoria, sendo esta um modo de vida. Elas não se diferenciavam muito na escolha da forma de sabedoria. Todas elas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma. Nesse sentido, a filosofia é uma terapêutica dos cuidados, das angústias e da miséria humana, miséria resultante das convenções e obrigações sociais.

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  36. EPICURISMO: O PRAZER
    O epicurismo, de Epicuro (324-271 a.C.) – propunha a ideia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aque­les que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa. Para Epicuro, o supremo pra­zer seria de natureza intelectual e obtido mediante o domínio das paixões. Os epicuristas procuravam a ataraxia, termo grego que usavam para designar o estado em que não havia dor, de quietude, serenidade, imperturbabilidade da alma. O epicurismo, posteriormente, serviu de base ao hedonismo, filosofia que tam­bém defende a busca do prazer, mas que não diferencia os tipos de prazeres, tal como faz Epicuro. Defendia que o prazer é o princípio e o fim de uma vida feliz.
    ESTOICISMO: O DEVER
    O estoicismo, de Zenão de Cício (334-262 a.C.) – os representantes des­ta escola, conhecidos como estoicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo. Seu ideal de vida, designado pelo termo gre­go apathéia (que costuma ser mal traduzido por "apatia"), era alcançar uma serenidade diante dos acontecimentos fundada na aceitação da "lei universal do cosmos", que rege toda a vida. Fundado pelas ideias de Zenão de Cício, Defendiam a noção de que toda a realidade existente é uma realidade racional.
    CETICISMO: A SUSPENSÃO DO JUÍZO
    O ceticismo (pirronismo), de Pirro de Élis (365-275 a.C.) - segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. O pirronismo defendia que se deve con­tentar com as aparências das coisas, des­frutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lan­çar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma de ceticismo, que professa a im­possibilidade do conhecimento, da obten­ção da verdade absoluta.
    CINISMO: ALÉM DAS CONVENÇÕES
    O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e desig­na a corrente dos filósofos que se pro­puseram a viver como os cães da cida­de, sem qualquer propriedade ou con­forto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos. Sãos inúmeras as histórias e acontecimentos na vida desse filósofo que o tornaram uma figura instigante da história da filosofia.

    Samara cavalcanti, 2°ano A,Opção Centro

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  37. O epicurismo consiste na busca pelos prazeres que estar vinculado com uma vida virtuosa. Sempre em busca da ataraxia, os epicuristas acreditavam que o prazer seria encontrado mediante o domínio das paixões e a natureza intelectual. Epicuro defendia que o prazer é o princípio e o fim de uma vida feliz.
    O estoicismo consiste na busca pela ataraxia e autarquia. Sendo o mundo regido por uma razão divina e tudo o que acontece na vida das pessoas, sendo elas coisas boas ou más, estava obedecendo a essa ordem universal. Afirmavam também que os indivíduos deveriam ser conhecidos por sua humanidade, e não pela condição social a qual pertenciam.
    O ceticismo consiste na suspensão do juízo, pois segundo as teorias desta corrente, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto, portanto as pessoas deveriam se contentar com a aparência das coisas e viver feliz. Uma vez que os homens se lançassem em busca de uma verdade absoluta, eles não a encontrariam.
    O cinismo consiste em uma vida simples, em busca de felicidade que provém da virtude, a única fonte do bem. Assim como Sócrates, os cínicos acreditavam que o homem deveria conhecer a si mesmo (autarquia), desprezar todos os bens materiais e não se deixar perturbar por emoções, mesmo diante de situações difíceis (apatia).
    Joice Santos, 2º série A

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  39. O epicurismo prega a procura dos prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. Já quando os desejos são exacerbados podem ser fonte de perturbações constantes, dificultando o encontro da felicidade que é manter a saúde do corpo e a serenidade do espírito, ensinado por Epicuro de Samos.
    O estoicismo foi uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio no início do século III a.C.

    Os estoicos ensinaram que as emoções destrutivas resultavam de erros de julgamento, da relação ativa entre determinismo cósmico e liberdade humana e a crença de que é virtuoso manter uma vontade (chamada prohairesis) que está de acordo com a natureza. Devido a isso, os estoicos apresentaram sua filosofia como um modo de vida e pensavam que a melhor indicação da filosofia de um indivíduo não era o que uma pessoa diz mas como essa pessoa se comporta. Para viver uma boa vida, era preciso entender as regras da ordem natural, uma vez que ensinavam que tudo estava enraizado na natureza.
    ceticismo é qualquer atitude de questionamento para o conhecimento, fatos, opiniões ou crenças estabelecidas como fatos.Filosoficamente, é a doutrina da qual a mente humana não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade.

    O ceticismo filosófico é uma abordagem global que requer todas as informações suportadas pela evidência. O ceticismo filosófico clássico deriva da Skeptikoi, uma escola que "nada afirma". Adeptos de pirronismo, por exemplo, suspenderam o julgamento em investigações.Os céticos podem até duvidar da confiabilidade de seus próprios sentidos. O ceticismo religioso, por outro lado é "a dúvida sobre princípios religiosos básicos (como a imortalidade, a providência e a revelação)".
    O cinismo (em grego antigo: κυνισμός kynismós, em latim cinicus) foi uma corrente filosófica fundada por Antístenes, discípulo de Sócrates e como tal praticada pelos cínicos (em grego antigo: Κυνικοί, latim: Cynici). Para os cínicos, o propósito da vida era viver na virtude, de acordo com a natureza.
    Wellesley Junior 2ª serie A

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  40. 1-Epicurismo- É uma filosofia voltada para as relações do homem com sociedade, marcada pela perda da importância política e busca pela felicidade, dando-se origem assim, as escolas filosóficas.
    2-Estoicismo- Assim como todas as outras escolas filosóficas desse período, o objetivo era a busca pela felicidade. No caso do Epicurismo, essa busca era feita mediante a procura dos prazeres, sejam eles considerados duradouros ou imediatos, sendo que a busca pela felicidade estaria completa se o homem fosse capaz de dominar os prazeres exagerados da paixão que causam sofrimentos. Já no Estoicismo, o prazer está relacionado a resistência do homem aos sofrimentos e males do mundo. O dever seria o melhor caminho de busca à felicidade.
    3-Ceticismo Porque seu criador definia que a felicidade estaria na contentação com a aparência das coisas. Através do argumento da impossibilidade de conhecimento ou de verdade plena.
    4-Cinismo- Ven do grego Kynicos que significa "como um cão". A proposta da corrente filosófica é estabelecer que a felicidade estaria na completa negação de qualquer bem material ou conforto. A associação "como um cão" seria exatamente essa, desapropriado e livre, igual a um animal de rua.
    Isabella Guimarães 2°ano A

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  41. O epicurismo é o sistema filosófico que prega a procura dos prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da limitação dos desejos. Já quando os desejos são exacerbados podem ser fonte de perturbações constantes, dificultando o encontro da felicidade que é manter a saúde do corpo e a serenidade do espírito, ensinado por Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., e seguido depois por outros filósofos, chamados epicuristas
    O estoicismo, de Zenão de Cício (334-262 a.C.) – os representantes des¬ta escola, conhecidos como estoicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo.
    Ceticismo: Segundo essa escola (cujo principal autor é Pirro) todo conhecimento é incerto, duvidoso. Por isso devemos suspender nosso juízo e não afirmar nada como verdadeiro, com o intuito de alcançarmos a tranquilidade.
    O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e desig­na a corrente dos filósofos que se pro­puseram a viver como os cães da cida­de, sem qualquer propriedade ou con­forto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais.

    Antonio Lucas Freitas Andrade 2ºANO A

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  42. Escolas desenvolvidas no interior da Grécia (IV a.C. – I d.C.).
    Cada escola ensina diferentes “modos de vida”, buscando (em comum) alcançar a felicidade.
    Possuem herança socrática, ao conceberem que o homem está imerso em misérias – devendo, pois, refletir para alcançar a tranquilidade.
    Muitos dos filósofos deste período se tornaram conselheiros de imperadores e nobres.

    Epicurismo: Escola fundada por Epicuro (324 – 271 a.C.), propunha que o ser humano deve buscar o prazer, pois tal é o princípio de uma vida feliz. Porém, distinguia dois tipos de prazeres: os duradouros (conversação, contemplação); e os imediatos (as paixões, que resulta em dor e sofrimento). Precisamos, pois, através da reflexão, dominar os prazeres imediatos para desfrutarmos de uma vida sem dor (ataraxia).

    Estoicismo: Segundo os estóicos, toda realidade existente é racional. Pela Filosofia podemos compreender a ordem racional deste mundo e viver segundo ele. Diferentemente dos epicuristas que propunham o prazer, os estóicos(principalmente Zenão) propõe o dever da compreensão como melhor caminho para a felicidade (eudaimonia).

    Ceticismo ou Pirronismo: Segundo essa escola (cujo principal autor é Pirro) todo conhecimento é incerto, duvidoso. Por isso devemos suspender nosso juízo e não afirmar nada como verdadeiro, com o intuito de alcançarmos a tranquilidade. Para tanto, seguiam o seguinte esquema:

    Cinismo: Escola cujo principal representante é Diógenes (chamado de Sócrates Louco). O nome provém da palavra grega kyon (cachorro), pois pregavam uma vida semelhante à dos cães. Segundo tal escola, o homem deve conhecer a si mesmo (tal como Sócrates pregava), desprezar todos os bens materiais e ter liberdade de discurso.

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  43. Durante o conturbado Período Helenístico, o homem deixou de ser o componente mais importante de uma comunidade restrita para se tornar um simples cidadão de vastos impérios. A perda da importância política individual fez muitos se dedicarem cada vez mais à busca da felicidade pessoal através da religião, da magia ou da Filosofia.

    As principais escolas filosóficas do Período Helenístico foram o cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo. Todas procuravam, basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.Das antigas escolas filosóficas, a Academia envolveu-se durante algum tempo com o ceticismo, e depois voltou ao caminho original, traçado por Platão; o Liceu, fundado por Aristóteles, afastou-se cada vez mais da filosofia e da erudição e se devotou, principalmente, à literatura.

    O Período helenístico caracterizou-se por um processo de interação entre a cultura grega clássica e a cultura dos povos orientais conquistados. Substituiu-se a vida pública pela vida privada como centro de reflexões filosóficas.
    PEDRO HENRIQUE 2A - CENTRO

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  44. propósito do Epicurismo é atingir a felicidade através da aponia, que é um estado de ausência da dor física e a ataraxia que é a imperturbabilidade da alma. Ele investiga o prazer que motiva toda atividade humana; Epicuro era de Atenas, fundou sua escola numa casa que tinha um grande jardim e acreditava que a finalidade da vida é o prazer. Usavam a filosofia como medicina da alma, pregava a moderação dos prazeres e dizia que a paz era para todos.
    O Epicurismo se apoiava em 4 grandes regras: 1 - não temer aos deuses; 2 - não temer a morte; 3 - Acreditar que a felicidade existe mesmo em meio ao caos; 4 - suportar as dores
    Segundo os estóicos, toda realidade existente é racional. Pela Filosofia podemos compreender a ordem racional deste mundo e viver segundo ele. Diferentemente dos epicuristas que propunham o prazer, os estóicos(principalmente Zenão) propõe o dever da compreensão como melhor caminho para a felicidade (eudaimonia).
    segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. O pirronismo defendia que se deve con¬tentar com as aparências das coisas, des¬frutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lan¬çar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma de ceticismo, que professa a im¬possibilidade do conhecimento, da obten¬ção da verdade absoluta;
    o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e desig¬na a corrente dos filósofos que se pro¬puseram a viver como os cães da cida¬de, sem qualquer propriedade ou con-forto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos. São inúmeras as histórias e acontecimentos na vida desse filósofo que o tornaram uma figura instigante da história da filosofia.
    Aluna: Livianne Tárcila 2 ano C

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  45. A perda da importância política individual durante o conturbado período helenístico fez muitos homens se dedicarem cada vez mais à busca da felicidade pessoal através da religião, da magia ou da Filosofia.
    O cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo foram as principais escolas que procuravam, basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.
    CINISMO: Designa a corrente dos filósofos que se propuseram a viver como os cães da cidade, sem qualquer propriedade ou conforto. Para o cinismo o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais.
    CETICISMO: Segundo as teorias de Élis , nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto, qualquer argumento pode ser contestado.
    ESTOICISMO: Os representantes desta escola, conhecidos como estoicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo.
    EPICURISMO: Propunha a ideia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aqueles que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa.

    ALUNA: MARIA FERNANDA CABRAL
    2 ANO C

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  46. Escolas Helenísticas são as quatro escolas gregas que surgiram após a morte de Sócrates. Possuindo a busca da felicidade como tema comum, tais escolas (e seus autores) ainda são estudadas nos dias atuais por muitos pesquisadores. São elas:

    Epicurismo -
    O propósito do Epicurismo é atingir a felicidade através da aponia, que é um estado de ausência da dor física e a ataraxia que é a imperturbabilidade da alma. Ele investiga o prazer que motiva toda atividade humana; Epicuro era de Atenas, fundou sua escola numa casa que tinha um grande jardim e acreditava que a finalidade da vida é o prazer. Usavam a filosofia como medicina da alma, pregava a moderação dos prazeres e dizia que a paz era para todos.

    O Epicurismo se apoiava em 4 grandes regras: 1 - não temer aos deuses; 2 - não temer a morte; 3 - Acreditar que a felicidade existe mesmo em meio ao caos; 4 - suportar as dores.

    O estoicismo: De Zenão de Cítio I U6-263 a.C) – os representantes desta escola, conhecidos como estóicos, defendiam uma atitude de completa austeridade física e moral, baseada na resistência do homem ante os sofrimentos e os males do mundo. Seu ideal de vida, designado pelo termo grego apathéia (que costuma ser mal traduzido por "apatia"), era alcançar uma serenidade diante dos acontecimentos fundada na aceitação da "lei universal do cosmos", que rege toda a vida.

    Cinismo: Desenvolvida pelo Filósofo grego Antístenes, essa escola filosófica, se caracteriza pelo desprezo do prazer, comodidades, riquezas entre outras convenções humanas, acreditando na crença de que tais fardos afastava o ser humano de sua condição natural.

    Ceticismo: postura filosófica em que pessoas escolhem examinar de forma crítica se o conhecimento e percepção que possuem são realmente verdadeiros, e se alguém pode ou não dizer se possui o conhecimento absolutamente verdadeiro.

    Aluno: Benoah Feunteun- 2ª Série C

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  47. A palavra “helenística” deriva de helenismo, termo que corresponde ao período que vai de Alexandre Magno, o macedônico, até o da dominação romana (fim do séc. IV a. C. ao fim do séc. I d.C.). Alexandre foi o grande responsável por estender a influência grega desde o Egito até a Índia.

    A filosofia helenística corresponde a um desenvolvimento natural do movimento intelectual que a precedeu e torna a defrontar-se muitas vezes com temas pré-socráticos; porém, sobretudo ela é profundamente marcada pelo espírito socrático. A experiência com outros povos também lhe permitiu desempenhar certo papel no desenvolvimento da noção de cosmopolitismo, isto é, da ideia de homem como cidadão do mundo.

    As escolas helenísticas têm em comum a atividade filosófica, como amor e investigação da sabedoria, sendo esta um modo de vida. Elas não se diferenciavam muito na escolha da forma de sabedoria. Todas elas definiam a sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma. Nesse sentido, a filosofia é uma terapêutica dos cuidados, das angústias e da miséria humana, miséria resultante das convenções e obrigações sociais.

    Todas as escolas helenísticas trazem certa herança socrática ao admitir que os homens estão submersos na miséria, na angústia e no mal, porque estão na ignorância; o mal não está nas coisas, mas no juízo de valor que os homens atribuem a elas. Disso decorre uma exigência: que os homens cuidem de mudar radicalmente seus juízos de valor e seu modo de pensar e ser. E isso só é possível mediante a paz interior e a tranquilidade da alma.

    Mas se há semelhanças entre as escolas quanto ao modo de conceber a filosofia como terapia da alma, há também diferenças significativas. Há os dogmáticos, para os quais a terapia consiste em transformar os juízos de valor e há os céticos e cínicos, para os quais se trata de suspender todos os juízos. Dentre as dogmáticas, que concordam que a escolha filosófica fundamental deve corresponder a uma tendência inata do homem, dividem-se em epicurismo, que entende que é a investigação do prazer que motiva toda atividade humana, e o platonismo, o aristotelismo e o estoicismo, para os quais, segundo a tradição socrática, o amor do Bem é o instinto primordial do ser humano.

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